domingo, 23 de agosto de 2009



Paulo Reglus Neves Freire (Recife, Brasil 19 de setembro de 1921 — São Paulo, Brasil 2 de maio de 1997) foi um educador brasileiro. Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica.



Biografia
Paulo Freire nasceu em 19 de setembro de 1921 em Recife. Sua família fazia parte da classe média, mas Freire vivenciou a pobreza e a fome na infância durante a depressão de 1929, uma experiência que o levaria a se preocupar com os mais pobres e o ajudaria a construir seu revolucionário método de alfabetização. Por seu empenho em ensinar os mais pobres, Paulo Freire tornou-se uma inspiração para gerações de professores, especialmente na América Latina e na África. Pelo mesmo motivo, sofreu a perseguição do regime militar no Brasil (1964-1985), sendo preso e forçado ao exílio.[carece de fontes?]

O educador procurou fazer uma síntese de algumas correntes do pensamento filosófico de sua época, como o existencialismo cristão, a fenomenologia, a dialética hegeliana e o materialismo histórico.[carece de fontes?] Essa visão foi aliada ao talento como escritor que o ajudou a conquistar um amplo público de pedagogos, cientistas sociais, teólogos e militantes políticos, quase sempre ligados a partidos de esquerda.

A partir de suas primeiras experiências no Rio Grande do Norte, em 1963, quando ensinou 300 adultos a ler e a escrever em 45 dias, Paulo Freire desenvolveu um método inovador de alfabetização, adotado primeiramente em Pernambuco. Seu projeto educacional estava vinculado ao nacionalismo desenvolvimentista do governo João Goulart.


Primeiros trabalhos
Freire entrou para a Universidade do Recife em 1943, para cursar a Faculdade de Direito, mas também se dedicou aos estudos de filosofia da linguagem. Apesar disso, nunca exerceu a profissão, e preferiu trabalhar como professor numa escola de segundo grau lecionando língua portuguesa. Em 1944, casou com Elza Maia Costa de Oliveira, uma colega de trabalho. Os dois trabalharam juntos pelo resto de suas vidas e tiveram cinco filhos.

Em 1946, Freire foi indicado ao cargo de diretor do Departamento de Educação e Cultura do Serviço Social no Estado de Pernambuco, onde iniciou o trabalho com analfabetos pobres. Também nessa época aproximou-se do movimento da Teologia da Libertação.

Em 1961 tornou-se diretor do Departamento de Extensões Culturais da Universidade do Recife e, em 1962, realizou junto com sua equipe as primeiras experiências de alfabetização popular que levariam à constituição do Método Paulo Freire. Seu grupo foi responsável pela alfabetização de 300 cortadores de cana em apenas 45 dias. Em resposta aos eficazes resultados, o governo brasileiro (que, sob o presidente João Goulart, empenhava-se na realização das reformas de base) aprovou a multiplicação dessas primeiras experiências num Plano Nacional de Alfabetização, que previa a formação de educadores em massa e a rápida implantação de 20 mil núcleos (os "círculos de cultura") pelo País.

Em 1964, meses depois de iniciada a implantação do Plano, o golpe militar extinguiu esse esforço. Freire foi encarcerado como traidor por 70 dias. Em seguida passou por um breve exílio na Bolívia e trabalhou no Chile por cinco anos para o Movimento de Reforma Agrária da Democracia Cristã e para a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação. Em 1967, durante o exílio chileno, publicou no Brasil seu primeiro livro, Educação como Prática da Liberdade, baseado fundamentalmente na tese Educação e Atualidade Brasileira, com a qual o Freire concorrera, em 1959, à cadeira de História e Filosofia da Educação na Escola de Belas Artes da Universidade do Recife.

O livro foi bem recebido, e Freire foi convidado para ser professor visitante da Universidade de Harvard em 1969. No ano anterior, ele havia concluído a redação de seu mais famoso livro, Pedagogia do Oprimido, que foi publicado em varias línguas como o espanhol, o inglês (em 1970), e até o hebraico (em 1981). Em razão da rixa política entre a ditadura militar e o socialismo cristão de Paulo Freire[carece de fontes?], ele não foi publicado no Brasil até 1974, quando o general Geisel assumiu a presidência do país e iniciou o processo de abertura política.

Depois de um ano em Cambridge, Freire mudou-se para Genebra, na Suíça, trabalhando como consultor educacional do Conselho Mundial de Igrejas. Durante esse tempo, atuou como consultor em reforma educacional em colônias portuguesas na África, particularmente na Guiné-Bissau e em Moçambique.

Com a Anistia em 1979 Freire pôde retornar ao Brasil, mas só o fez em 1980. Filiou-se ao Partido dos Trabalhadores na cidade de São Paulo, e atuou como supervisor para o programa do partido para alfabetização de adultos de 1980 até 1986. Quando o PT foi bem sucedido nas eleições municipais de 1988, para a gestão de Luiza Erundina (1989-1993), Freire foi nomeado secretário de Educação da cidade de São Paulo. Exerceu esse cargo de 1989 a 1991. Dentre as marcas de sua passagem pela secretaria municipal de Educação está a criação do MOVA - Movimento de Alfabetização, um modelo de programa público de apoio a salas comunitárias de Educação de Jovens e Adultos que até hoje é adotado por numerosas prefeituras (majoritariamente petistas ou de outras orientações de esquerda) e outras instâncias de governo.

Em 1986, sua esposa Elza morreu. Dois anos depois, em 1988, o educador casou-se com a também pernambucana Ana Maria Araújo Freire, conhecida pelo apelido "Nita", que além de conhecida muito antiga era sua orientanda no programa de mestrado da PUC-SP.

Em 1991 foi fundado em São Paulo o Instituto Paulo Freire, para estender e elaborar as idéias de Freire. O instituto mantém até hoje os arquivos do educador, além de realizar numerosas atividades relacionadas com o legado do pensador e a atuação em temas da educação brasileira e mundial.

Freire morreu de um ataque cardíaco em 2 de maio de 1997, às 6h53, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, devido a complicações na operação de desobstrução de artérias.


A Pedagogia da Libertação
Paulo Freire delineou uma Pedagogia da Libertação, intimamente relacionada com a visão marxista do Terceiro Mundo e das consideradas classes oprimidas na tentativa de elucidá-las e conscientizá-las politicamente. As suas maiores contribuições foram no campo da educação popular para a alfabetização e a conscientização política de jovens e adultos operários, chegando a influenciar em movimentos como os das Comunidades Eclesiais de Base (CEB).

No entanto, a obra de Paulo Freire não se limita a esses campos, tendo eventualmente alcance mais amplo, pelo menos para a tradição de educação marxista, que incorpora o conceito básico de que não existe educação neutra. Segundo a visão de Freire, todo ato de educação é um ato político.



Acesso a obra de Paulo Freire

http://www.forumeja.org.br/livrospaulofreire

http://www.paulofreire.org/Capa/WebHome

quarta-feira, 19 de agosto de 2009


CAMPUS CECLIMAR-UFRGS
agenda para um projeto ambiental participativo
disciplina eletiva - 06 créditos / 90 horas-aula

sala 401 ás 14:00 hs ás 18:00 hs

FACULDADE DE ARQUITETURA

Departamento de Urbanismo

3308 3123


Av. Sarmento Leite, 320 -

CEP 90050-170 - Porto Alegre - RS - Brasil


curiosity - advice to the young - curiosity
curiosidade - conselho aos jovens – curiosidade
Ezra Pound



Professor responsável:
Prof. Leandro Marino Vieira Andrade

Direção CECLIMAR-UFRGS
Profa. Carla Penna Ozorio

Coordenação Executiva:
Arquiteto José Geraldo Vieira da Costa (gestão e infra-estrutura)
Acadêmica Arquitetura Tamáris Luise Braun Pivatto (investigação)

Participações:
Especialistas convidados
Comunidade CECLIMAR-UFRGS
Escritório Modelo Albano Volkmer
Objetivos:

Oferecer aos estudantes de graduação em Arquitetura e Urbanismo, a possibilidade de uma experiência reflexiva-crítica sobre o processo de projetação, baseada em:

a) Um debate teórico que articula, no plano epistêmico, a perspectiva pedagógica de Paulo Freire e a abordagem projetual de Christopher Alexander, e;
b) Um experimento em ateliê, focado em um caso concreto de projeto participativo.

Estabelecer, desenvolver e consolidar um processo participativo de projeto, articulando diferentes agentes – comunidade CECLIMAR-UFRGS, comunidade FARQ-UFRGS, EMAV, etc. - no sentido da construção coletiva de uma agenda para um projeto sustentável para o campus do CECLIMAR-UFRGS.

Promover e reforçar a institucionalização do EMAV, como instância participativa dos estudantes de arquitetura e urbanismo, e como perspectiva de abertura de frentes de extensão universitária.

Súmula:

• Pensar o conhecimento: fundamentos epistemológicos.
• Pedagogia da autonomia: a abordagem de Paulo Freire.
• Espaço, interação e cognição: a abordagem projetual de Christopher Alexander.
• Percepção ambiental: por uma leitura de espaços e comportamentos.
• O problema de projeto: espaço, lugar, programa, forma.
• Dimensões de sustentabilidade - aplicações
• Construções e aberturas: projetando como linguagem de padrões.
• Ateliê: agenda para um projeto ambiental participativo

Pré-requisitos:

• ARQ 02001 Teorias sobre o Espaço Urbano
• ARQ 01009 Projeto Arquitetônico III

Estudantes que não tenham ainda obtido os pré-requisitos assinalados poderão solicitar matrícula, condicionada à entrevista de avaliação com os professores responsáveis pela disciplina.

Vagas oferecidas:
15 (quinze), sujeito a ajuste, conforme demanda

Horário:

Sextas-feiras: das 14h30min às 17hh30min
(seminários / prática de ateliê)
Oficinas de imersão:
Três finais de semana, de sexta-feira a e domingo
Datas a serem definidas
Atividades a serem realizadas no campus do CECLIMAR-UFRGS



(...) O crescimento em grandes dose depende de uma visão descontínua e estática do ambiente humano, o crescimento em pequenas doses depende de uma visão dinâmica e contínua do ambiente.

Christopher Alexander

terça-feira, 18 de agosto de 2009

CONHECENDO O CECLIMAR-UFRGS[1]

INTRODUÇÃO

As lacunas de informações sobre os ecossistemas naturais do Litoral Norte do Rio Grande do Sul, a necessidade de um inventariamento e conhecimento de sua fauna e flora, a observação da influência dos fatores ambientais e a interpretação da dinâmica do sistema, visando a preservação, recuperação e desenvolvimento sustentável da região, levaram a Universidade Federal do Rio Grande do Sul à criação do Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos em 25 de maio de 1978. O Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos - CECLIMAR é um órgão auxiliar do Instituto de Biociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. O Centro desenvolve programas de extensão que repassam a comunidade informações técnico-científicas, produtos das pesquisas desenvolvidas na Universidade e privilegia projetos ligados à Educação Ambiental, para tanto conta com o suporte do Museu de Ciências Naturais e do Minizoológico. Além disso, sedia e apóia atividades de ensino do Instituto de Biociências, como o Curso de Ciências Biológicas, ênfases Biologia Marinha e Costeira e Gestão Ambiental Marinha e Costeira e disponibiliza sua infra-estrutura para projetos de pesquisa desenvolvidos pelo Instituto de Biociências e por outras unidades da UFRGS.


HISTÓRICO


No litoral do Rio Grande do Sul, até a década de 40, a pesquisa era praticamente inexistente. Com a criação da Faculdade de Filosofia da então Universidade de Porto Alegre, em 1942, a realização das primeiras excursões do curso de História Natural levaram a um despertar de interesse pelo Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Tem início nesse tempo, as primeiras pesquisas com a coleta de drosófilas, na localidade de Emboaba, município de Osório, para estudos genéticos; de espécies vegetais com trabalhos de campo que se estendiam de Tramandaí até Torres e de microcrustáceos, em alagados, lagoas e mar na região do Litoral Norte.

Pensando na oportunidade de ter no Litoral Norte instalações adequadas para realização de pesquisas na área, foi elaborado um projeto de criação de um Centro de Ensino e Pesquisa na região. O projeto foi apresentado a V Câmara de Pesquisa da Universidade pelo Professor Irajá Damiani Pinto, do Instituto de Geociências, em 25 de maio de 1978, sendo imediatamente aprovado pelo seu presidente, Pró-Reitor de Pesquisa Prof. Gerhard Jacob, e pelo Magnífico Reitor Prof. Homero Só Jobim.
Inicialmente o Centro instalou-se no Prédio do Almoxarifado da Colônia de Férias da UFRGS, em Tramandaí. No mesmo local, em 1980, foram realizados os primeiros cursos de Biologia Marinha, em níveis de graduação e pós-graduação, para professores de escolas da região.
Em 23 de fevereiro de 1981 foi lançada a pedra fundamental do CECLIMAR, em terreno cedido pelo patrimônio da União, localizado às margens da Lagoa de Tramandaí, em Imbé, e em 7 de janeiro de 1983 foram inaugurados os primeiros prédios, com recursos financeiros postos à disposição, através da FAPERGS, pelo Governador do Estado José Augusto Amaral de Souza, o que permitiu a intensificação dos cursos, das pesquisas e a instalação de Museu, Aquários, Minizoológico e Marina. Novo e importante impulso foi dado ao CECLIMAR em 22 de janeiro de 1986 com a inauguração de mais um prédio, concluído com recursos complementados pelo CNPq e UFRGS, o que permitiu não só a ampliação de suas atividades, como de novos e amplos aquários.


OBJETIVOS


Ao longo de mais de vinte e cinco anos de existência, o Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos – CECLIMAR firmou-se, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, como um espaço de referência educativo-cultural para estudantes, professores e a comunidade em geral. O Centro tem como objetivos:

Desenvolver programas de ensino superior, tendo em vista a formação de recursos humanos de alto nível;
Oportunizar o desenvolvimento de projetos de pesquisa, de caráter interdisciplinar, que aprofundem o conhecimento dos ecossistemas regionais e seus recursos naturais;
Desenvolver programas de extensão que repassem informações técnico-científicas e culturais à comunidade, com ênfase à Educação Ambiental.
Para atingir esses objetivos, o CECLIMAR atua em interação com diversas unidades da UFRGS e outras instituições públicas e privadas. Na região, o CECLIMAR tem trabalhado de forma conjunta e participativa com vários segmentos da comunidade, através de convênios e assessorias, principalmente com prefeituras do Litoral Norte. Atividades voltadas à percepção e educação ambiental, ao ensino e à pesquisa dos ecossistemas costeiros e de sua biodiversidade tem permeado diversas ações desenvolvidas de forma integrada pelo Museu de Ciências Naturais, Minizoológico, Centro de Reabilitação de Fauna Marinha e Silvestre e Setores de Ensino, Pesquisa e Extensão do CECLIMAR e do Instituto de Biociências.


[1] Fonte: http://www.ufrgs.br/ceclimar/ - a disciplina não é responsável pelas informações aqui transcritas.
Cronograma:

Etapas de elaboração do trabalho.

SEMANA ATELIÊ
OFICINAS DE IMERSÃO
1.
Apresentação da disciplina:Por uma arquitetura insurgente
2.
Seminário: Diálogos Freire - Alexander
3.
Seminário: Percepção ambiental
4.
Leituras da estrutura ambiental
5.
Seminário: Leituras da estrutura ambiental
6.
Seminário: Pautas de sustentabilidade
7.
Seminário: Linguagem de padrões
8.
Puxadinhos inteligentes…
9.
Ateliê: Desenvolvimento de projetos
10. 11.
Seminário: apresentação dos resultados parciais
Puxadinhos inteligentes…
12.
Agenda para um projeto ambiental participativo
13.
Ateliê: Desenvolvimento de projetos
14. 15. 16.
Ateliê:
Plano de conjunto
17.18.
Seminário: apresentação dos resultados finais
agenda para um projeto ambiental participativo




Cremos que uma ordem orgânica autêntica só pode ser alcançada através de uma anarquia responsável, em que as pessoas se sintam livres para construir aquilo que desejam, e, ao mesmo tempo, sentindo-se amimadas para agir individualmente no bem de um comunidade que as ultrapassa, sem serem forçadas a isso por uma autoridade superior.
Christopher Alexander


Projeto e Autonomia: lições freireanas
Leandro Marino Vieira Andrade


Eis, pois, a tradução subversiva que propomos a partir da leitura de Pedagogia da Autonomia, de Paulo Freire (1996). Na seqüência, um esquema (um índice, nos muitos sentidos) que transcreve todos os títulos e subtítulos dos capítulos e seções da pequena grande obra do pensador brasileiro, encostando, ao lado do ensinar, a palavra projetar e, aqui e ali, incluindo alguma outra necessária para dar sentido e contexto. Sobretudo porque, como disse o poeta Haroldo de Campos, tão simplesmente: traduzir pode ser "trair", nunca petrificar.

Não há docência/projetação sem discência/aprendizagem (1996:23-51).
Ensinar/projetar exige rigorosidade metódica
Ensinar/projetar exige pesquisa
Ensinar/projetar exige respeito aos saberes dos educandos/da comunidade
Ensinar/projetar exige criticidade
Ensinar/projetar exige estética e ética
Ensinar/projetar exige a corporeificação das palavras pelo exemplo
Ensinar/projetar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação
Ensinar/projetar exige reflexão crítica sobre a prática
Ensinar/projetar exige o reconhecimento e a assunção da identidade cultural

Ensinar/projetar não é transferir conhecimento (1996: 51-101)
Ensinar/projetar exige consciência do inacabamento
Ensinar/projetar exige o reconhecimento de ser condicionado
Ensinar/projetar exige respeito à autonomia do ser do educando/do sentido de comunidade
Ensinar/projetar exige bom senso
Ensinar/projetar exige humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos dos educadores/projetistas
Ensinar/projetar exige apreensão da realidade
Ensinar/projetar exige alegria e esperança
Ensinar/projetar exige a convicção de que a mudança é possível
Ensinar/projetar exige curiosidade

Ensinar/projetar é uma especificidade humana (1996:102-165)
Ensinar/projetar exige segurança, competência profissional e generosidade
Ensinar/projetar exige comprometimento
Ensinar/projetar exige compreender que a educação/projetação é uma forma de intervenção no mundo
Ensinar/projetar exige liberdade e autoridade
Ensinar/projetar exige tomada consciente de decisões
Ensinar/projetar exige saber escutar
Ensinar/projetar exige reconhecer que a educação/projetação é ideológica
Ensinar/projetar exige disponibilidade para o diálogo
Ensinar/projetar exige querer bem aos educandos/à comunidade




FREIRE, P. (1996). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra.
Bibliografia de Referência (ampliada)

ALDISS, B. (1971). Intangíveis Inc. In: O Planêta de Neanderthal. São Paulo: Cultrix. pp. 112-34.
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STRECK, D. R., REDIN, E., ZITKOSKY, J. J., ed. (2008). Belo Horizonte: Autêntica.

Desenho porque quero ver.
Carlo Scarpa

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

CAMPUS CECLIMAR-UFRGS


UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE ARQUITETURA – DEPARTAMENTO DE URBANISMO
ARQ 02.015 - Tópico Especial em Urbanismo IA

CAMPUS CECLIMAR-UFRGS
diretrizes para um projeto ambiental participativo
Disciplina eletiva - 06 créditos / 90 horas-aula
Professor responsável:
Prof. Leandro Marino Vieira Andrade

Direção CECLIMAR-UFRGS
Profa. Carla Penna Ozorio

Coordenação Executiva:
Arquiteto José Geraldo Vieira da Costa
Acadêmica Arquitetura Tamáris Luise Braun Pivatto

Participações:
Especialistas convidados
Comunidade CECLIMAR-UFRGS
Escritório Modelo Albano Volkmer

Ceclimar




http://www.ufrgs.br/ceclimar/index.htm